Lancei meu primeiro livro - Auika! - aos 29 anos, em 1982. Foi um trabalho intenso com uma equipe de voluntários, amigos e amigas que aproveitaram a oportunidade da edição como eu aproveitei: aprendendo, descobrindo novas possibilidades profissionais etc.
Eu tenho e sempre tive essa compulsão por escrever. Nas mudanças de mídia e de casas, devo ter perdido, sei lá, quatro quintos do que já produzi. E continuo escrevendo sem parar, abrindo três novos projetos no dia em que deveria estar descansando. Não sei agir de outro jeito.
O que significa isso? Em primeiro lugar eu tenho um prazer evidente de fazer o que eu faço. Tem também um voz interna que me "obriga" e colocar pensamentos em palavras. E em terceiro lugar nunca foi tão fácil escrever e espalhar o que eu escrevo.
Eu espero que essa "doença" atinja mais gente, especialmente nas novas gerações. Escrever organiza nossos pensamentos e os perpetua.
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