
Meu ultimo artigo para a revista Oeste começou com uma leitura do New York Times, onde encontrei numa entrevista o conceito de "droga digital". Fiquei interessado no tema e descobri que a entrevista era com a psicóloga e especialista em vícios, Anna Lembke.
A doutora Lembke é conhecida pelo best seller Nação Dopamina. Comprei o livro e tive um curso relâmpago sobre o assunto, tão urgente. Estamos todos (ou quase) dependentes de prazeres superficiais e imediatos. Nosso permanente skroll no celular é apenas um dos sinais dessa ansiedade.
Anna Lembke lembra que o excesso de dopamina (produzida pelo próprio cérebro) exige em troca uma dose de sofrimento, ainda que superficial. Não concordo em tudo o que ela diz. Culpar a tecnologia pelos exageros humanos não tem sentido. Não gosto também de fantasias regressistas, que encontra o paraíso sempre em cenários do passado.
Mas o livro da doutora Lembke e a entrevista são muito esclarecedoras. Se você quiser saber mais detalhes, leia minha coluna na Oeste. (Para assinantes).
Dopamine: pleasure and pain
My latest article for Oeste magazine began with a reading of the New York Times, where I found an interview on the concept of "digital drug". I became interested in the subject and discovered that the interview was with psychologist and addiction specialist Anna Lembke.
Dr. Lembke is known for the bestseller Dopamine Nation. I bought the book and had a crash course on the subject, which is so urgent. We are all (or almost) dependent on superficial and immediate pleasures. Our constant scrolling on our cell phones is just one of the signs of this anxiety.
Anna Lembke reminds us that excess dopamine (produced by the brain itself) demands a dose of suffering in return, even if superficial. I do not agree with everything she says. Blaming technology for human excesses makes no sense. I also do not like regressive fantasies, which always find paradise in scenarios from the past.
But Dr. Lembke's book and the interview are very enlightening. If you want to know more details, read my column in Oeste. (For subscribers, in Portuguese).
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