Capa foi minha segunda peça de teatro. Nunca foi montada, mas para esse 14 de setembro de 2009 fui convidado a fazer uma leitura pública da peça no auditório do MASP, em São Paulo.
O diretor Ricardo Pinto e Silva conseguiu bons nomes para o elenco, mas um desses nomes era excepcional: Marisa Orth. Depois de apenas um encontro à tarde, Marisa veio para a leitura da noite como se tivesse decorado e estudado a peça por meses. Ela devorou o palco com sua presença cheia fúria. Se transformou na personagem Samantha e fez a platéia rir muito improvisando cenas que nunca tinha ensaiado.
Capa é a triste história de uma mulher que é famosa porque é famosa, e ninguém se lembra o que a tornou assim. Numa época (antes das redes sociais) em que capas de revistas eram o grande sinal de status, Samantha faz qualquer coisa para se manter no topo.
Aqui está um clipe dessa noite:
A Day in the Life: September 14, 2009
Capa was my second play. It was never staged, but for September 14, 2009, I was invited to do a public reading of the play at the MASP auditorium in São Paulo.
Director Ricardo Pinto e Silva managed to find some great names for the cast, but one of them was exceptional: Marisa Orth. After just one afternoon meeting, Marisa came to the evening reading as if she had memorized and studied the play for months. She devoured the stage with her furious presence. She transformed herself into the character Samantha and made the audience laugh a lot by improvising scenes that she had never rehearsed.
Capa is the sad story of a woman who is famous because she is famous, and no one remembers what made her that way. In a time (before social media) when magazine covers were the great sign of status, Samantha will do anything to stay on top.
Above is a clip from that night.
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